Reflexão (Juízes 13 a 16)

Mesmo num tempo de decadência espiritual, Deus não esquece do seu povo. E desta feita, a sua maneira de lembrar é muito especial: 

ELE promete o nascimento de um nazireu (Juízes 13.1-5).

E como afirmou Rabindranath Togore, escritor bengali: “…cada vez que nasce uma criança, é sinal de que o Criador ainda não desistiu da humanidade.” 

A chegada deste menino é anunciada por um anjo de aparência terribilíssima (Juízes 13.6). 

O anúncio é tão especial que pode ser comparado ao do nascimento de João Batista à sua mãe, Isabel. Há paralelos possíveis até com o anúncio a Maria, do nascimento de Jesus. 

Mas, o que é um nazireu? 

Alguém escolhido antes do nascimento – era possível um voto ou propósito de nazireado temporário, mas no caso de Sansão, isto já estava resolvido antes da concepção. Alguém com uma missão determinada – no caso de Sansão, “ele começará a livrar Israel da mão dos filisteus” (Juízes 13.5).

Alguém com uma aparência diferenciada – seu cabelo não poderá ser cortado todos os dias do nazireado (Números 6.5). 

Alguém com uma conduta diferenciada – “todos os dias do nazireado santo será ao Senhor” (Números 6.8). 

Você já pensou que as determinações de Deus para o nazireu são muito semelhantes ao que ELE requer de nós hoje? 

Ao nos escolher, o Senhor nos deu uma missão e exigiu de nós aparência e conduta diferenciadas. 

Infelizmente, no caso de Sansão, ele se apegou a apenas uma das determinações de Deus (a mais fácil) – e isto, não por toda a sua vida. 

Preocupou-se apenas com a aparência (o cabelo não cortado) e minimizou as outras determinações. 

Que sejamos, de maneira integral, física, mental e espiritualmente comprometidos com o nosso Deus!

Pr. Aílton Sudário

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