Em maio de 2025, uma viagem missionária a Guiné-Bissau se tornou um marco pessoal e espiritual para o Pr. Aguinaldo Coutinho, pastor da Primeira Igreja Batista de Justinópolis, em Ribeirão das Neves (MG). Mais do que deslocamento geográfico, a experiência foi uma vivência de dependência de Deus em cada etapa — do momento em que o chamado despertou no coração até o retorno ao Brasil.

“Estar em Guiné-Bissau foi muito mais do que uma viagem missionária, foi algo sobrenatural. Cada passo reafirmou que a missão não é sustentada pela nossa força ou vontade, mas pela graça do Senhor, daquele que abre portas, supre necessidades e conduz a obra que é dele”, afirma o pastor.

Recebido pelo missionário José Roberto (Beto), sua esposa Sônia e outros parceiros locais, o Pr. Aguinaldo acompanhou cultos, batismos, casamentos e encontros com a igreja guineense. Em cada momento, a mesma constatação: o Evangelho continua sendo a esperança que atravessa culturas e tempos, transformando vidas pelo poder de Deus.

Apesar do impacto em terras africanas, a lição mais marcante não veio da distância percorrida, mas da percepção de que a missão começa antes do aeroporto. “A missão não começa quando embarcamos para outro país. Ela começa em casa, no lar, com nossos filhos, cônjuges, vizinhos e amigos. Antes de atravessar oceanos, precisamos aprender a amar e servir onde já estamos”, destaca.

O pastor também lembra a importância de passos práticos para quem sonha com missões além-mar. “Tirar o passaporte pode parecer simples, mas é um ato de fé, uma forma de dizer: ‘Eis-me aqui, Senhor’. Estudar sobre povos e culturas também amplia nossa visão e prepara o coração para servir melhor. E o envolvimento em missões locais é parte do treinamento que o Senhor usa para nos capacitar para horizontes mais distantes.”

Antes de Guiné-Bissau, o Pr. Aguinaldo Coutinho já havia participado de ações em diferentes regiões do Brasil, como projetos de recuperação de vidas e apoio em tragédias. Inclusive fez parte das equipes de voluntários que estiveram na tragédia do rompimento da barragem de Mariana e Brumadinho e nas enchentes no Rio Grande do Sul, liderado pela missionária Doroti Campos, Gerente de Ação Social da CBM. Ele entende essas experiências como etapas da caminhada missionária: “Cada missão foi uma escola de aprendizado, preparando meus pés e meu coração até que, no tempo certo, o Senhor me levou além-mar.”

Para ele, a essência da experiência pode ser resumida em um chamado simples, mas urgente: “Lance-se na missão! Talvez Deus o envie a terras distantes, mas certamente já o chamou para viver a missão em sua casa, em sua igreja e em sua cidade.”

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