As Escrituras Sagradas, também chamadas de Bíblia pelos cristãos, tratam acima de qualquer outro tema, do desejo de Deus de resgatar o ser humano da condição em que este se meteu ao pecar.
O plano previa a ministração de um profeta que fizesse em termos nunca feitos o anúncio do querer de Deus, de um sacerdote que oferecesse um sacrifício sublime e definitivo, e de um rei que pudesse governar os seres humanos resgatados sobre nova base.
O Antigo Testamento é o tempo das promessas concernentes a este plano.
Nele, mesmo quando a expectativa humana é apenas de castigo, há promessa de uma semente da mulher para ferir com seu sacrifício a cabeça do enganador. (Gênesis 3.15).
Nele, mesmo quando Moisés, o grande profeta, se despede, há promessa de um outro ainda maior para ser sempre ouvido. (Deuteronômio 18.15).
Nele, mesmo quando os reis do povo de Deus se enveredam por caminhos tortuosos, há a promessa de um reinado de paz que jamais terá fim. (Isaías 9.7).
O Novo Testamento é em toda a sua extensão o cumprimento das promessas.
Nele, Deus que jamais terceirizou o seu projeto, se fez homem, anunciou o Evangelho da Graça, se humilhou até a morte e se tornou o Nome Real diante do qual todo joelho deve se dobrar.
Nele, há textos que são extraordinários em sintetizar o cumprimento das promessas em poucas palavras.
Ao agradecer mais uma vez pela Bíblia, vale reflexionar sobre uma destas passagens:
Havia a promessa de um sacerdote, então Jesus, o Cristo, fez “por si mesmo, a purificação dos nossos pecados.” (Hebreus 1.1-3).
Havia a promessa de um profeta maior que todos os seus antecessores, então Jesus, o Cristo, “falou-nos como o Filho de Deus, herdeiro de tudo e criador do mundo.” (Hebreus 1.1-3).
Havia a promessa de um rei, então Jesus, o Cristo, havendo consumado o anúncio profético do Evangelho e o Sacrifício resgatador, “assentou-se à destra da majestade nas alturas.” (Hebreus 1.1-3).
Você percebe como isso é maravilhoso? Percebe aqui conteúdo suficiente para a fé cristã?
Mas o fecho do texto bíblico vai além ao apontar a consequência dos ministérios profético, sacerdotal e real de Cristo na vida dos que o receberam:
“Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram. […] Ouvi do trono uma grande voz que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição.” (Apocalipse 21.1-4).
Seria possível um desfecho melhor para as Escrituras Sagradas?
Pr. Aílton Sudário

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