Ação realizada em 17 de maio uniu fé, informação e cuidado com todas as faixas etárias, demonstrando o compromisso com o evangelho integral

O mês de maio é marcado pelo Maio Laranja, campanha nacional de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Reconhecendo a gravidade dessa violação e seu impacto como problema de saúde pública, diversas instituições têm se engajado na causa. Entre elas, igrejas locais têm assumido seu papel como agentes de transformação social — e a Igreja Batista no Bairro Rio Branco, em Belo Horizonte, é um exemplo vivo desse compromisso.

No dia 17 de maio, sob a liderança do Pr. Daniel Lins, a igreja promoveu uma programação especial voltada para toda a comunidade, com o objetivo de informar, prevenir e acolher. A ação ocupou todo o dia e envolveu atividades direcionadas a diferentes faixas etárias, desde bebês até adultos.

Durante a manhã, membros da igreja realizaram abordagens nas ruas, distribuindo materiais informativos e convidando os moradores para as atividades da tarde. À tarde, o templo se transformou em um espaço de cuidado e educação. Crianças, juniores e adolescentes participaram de dinâmicas e atividades educativas voltadas à temática do corpo, autocuidado e proteção contra abusos, tudo de forma lúdica e apropriada para cada idade.

Enquanto isso, os adultos participaram de uma palestra com uma enfermeira e um estudante de psicologia, que abordaram questões como sinais de abuso, procedimentos diante de uma denúncia, órgãos responsáveis e o papel de famílias e instituições na proteção dos menores.

Além das orientações práticas, a programação também trouxe reflexões bíblicas que conectam o cuidado com o próximo à missão cristã. A prevenção foi abordada com base em princípios da fé, reafirmando que o evangelho de Jesus Cristo é integral, e se aplica à transformação de vidas em todas as dimensões: espiritual, emocional, física e social.

“A igreja precisa se envolver com sua comunidade. Cremos em um evangelho que transforma o ser humano por completo — tanto aquele que sofreu o abuso quanto aquele que, por graça e confrontação, pode se arrepender e mudar seu caminho”, encerra o Pr. Daniel Lins.

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