A Primeira Igreja Batista de Governador Valadares promoveu no dia 6 de setembro o “Dia A de Ação Social”, um mutirão de serviços gratuitos realizado no centro da cidade. A iniciativa disponibilizou 15 serviços diferentes, com atendimentos voltados a todas as idades e ações pensadas para acolher necessidades práticas e espirituais da população.

Entre os serviços oferecidos estavam encaminhamento para castração de animais, atendimento jurídico, orientações da polícia civil, atendimentos médicos e de enfermagem, vacinação, aferição de pressão arterial e glicemia, além de cortes de cabelo e serviços estéticos. Muitas pessoas aproveitaram os exames rápidos para checar a saúde: “Foi bom, viu? A pressão está 11 por 8”, relatou Geraldo Aparecido Ferreira, operador de máquinas pesadas que passava pelo local.

Houve também espaço para o cuidado emocional e espiritual: foram oferecidos atendimentos psicológicos e um ponto de oração para quem precisou de escuta e conforto. Nadiny Lima, coordenadora do Dia A de Ação Social, destacou que o objetivo do projeto é justamente “fazer a diferença na comunidade, cuidando das pessoas por meio de serviços de saúde, jurídicos e sociais”.

A programação infantil atraiu as famílias: no Espaço Kids, as crianças participaram de atividades lúdicas, desenharam, aprenderam técnicas de higiene bucal e tiveram momentos de oração. O evento também reservou atenção para o bem-estar: uma participante, Sarah, disse ter encontrado na ação justamente o que precisava depois de uma semana pesada de trabalho — uma sessão de massagem relaxante. Voluntários e profissionais envolvidos observaram que serviços simples, como um corte de cabelo gratuito, alcançam pessoas que, por limitações financeiras, muitas vezes não teriam acesso.

Nadiny ressaltou que um braço forte de atuação dos batistas mineiros é a ação social, o cuidado com pessoas em situação de vulnerabilidade: “Esse projeto de ação social é uma resposta para a sociedade e fazemos isso amando, cuidando e servindo”.

Ao final do dia, os organizadores contabilizaram 246 atendimentos formais, além de 55 pessoas que não preencheram ficha de participação. Houve ainda encaminhamentos a especialistas e várias orientações jurídicas e de segurança pública — resultados que, segundo a equipe, dão sustentabilidade ao propósito do projeto: construir pontes de cuidado entre a igreja e a comunidade.

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