A Congregação Batista em Campina Verde, no Triângulo Mineiro, vive uma realidade diferente e desafiadora: há dois anos, realiza seus cultos sem um templo próprio. A decisão de entregar o salão alugado, até então utilizado para as reuniões, foi motivada pela necessidade de destinar os recursos de dízimos e ofertas à construção de um novo templo em um terreno doado pela prefeitura. Com essa mudança, a congregação escolheu priorizar o investimento na construção, mesmo que, para isso, precisasse se adaptar a um novo modelo de culto.
O missionário Pastor Jorge Luiz Sampaio, responsável pela congregação, inicialmente temia que a ausência de um local fixo pudesse dispersar os membros. “Minha preocupação era que as pessoas se distanciassem, já que passaríamos a realizar os cultos em quatro casas diferentes”, relata. No entanto, a realidade que se revelou foi surpreendente e animadora: os cultos em casas têm atraído um número crescente de participantes, e novas pessoas têm se juntado à congregação.
A jornada de construção do templo, que não conta com uma equipe de obra profissional, tem demandado esforço e dedicação de toda a igreja. Pastor Jorge, mestre de obras de formação, lidera a construção com o apoio dos membros da congregação e da própria esposa, que se unem no trabalho semanalmente. Segundo ele, o empenho do grupo tem sido constante. “Estamos todos empenhados, colocando a mão na massa, na esperança de termos um espaço próprio para congregar até 2025”, afirma o pastor.
Enquanto a previsão de conclusão do templo aponta para o meio de 2025, a congregação segue firme em sua missão, evidenciando que a comunhão e o crescimento espiritual podem transcender as paredes de um templo físico. “Deus tem feito uma grande obra aqui em Campina Verde”, reflete Pastor Jorge. A experiência dessa comunidade demonstra como a fé e a união podem sustentar a igreja, mesmo em tempos de desafios estruturais.
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